Prefeito recebe fiscal estadual para dialogar sobre a gripe aviária

  • 02/06/2023
Prefeito recebe fiscal estadual para dialogar sobre a gripe aviária

Na tarde desta quinta-feira (1), o prefeito Fábio Branco esteve reunido com a fiscal agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Liége Furtado de Araujo, para dialogar sobre a situação da gripe aviária, uma vez que já existe confirmação de 59 mortes de aves atingidas pela doença. O encontro serviu para que o executivo fosse informado oficialmente sobre o contexto do vírus influenza H5N1

A reunião também contou com a presença do secretário da Pesca, Agricultura e Cooperativismo, Bercílio Silva, e do veterinário da pasta, Márcio de Campos Moraes. O veterinário fez questão de ressaltar que não existe risco no consumo de carne e ovos de aves, já que a transmissão ocorre de ave para ave por meio do contato de fluidos ou excrementos.

Já a transmissão para humanos é extremamente rara, com pouco mais de 800 casos registrados em todo o mundo ao longo de décadas, que adoeceram trabalhadores de aviários que tiveram contato intenso com o vírus e que não utilizaram equipamentos adequados de proteção.

A Prefeitura se colocou à disposição para auxiliar nos trabalhos de monitoramento realizados no Taim e já tem contribuído com as atividades que foram reforçadas na região em função da presença do vírus.

Monitoramento

De acordo Liége, a Seapi realiza o acompanhamento no Taim há mais de 10 anos, já que a região recebe aves de diversos pontos do mundo que escolhem a área para alimentação e reprodução. Até então, não havia indicativo da presença do vírus.

A situação mudou em fevereiro deste ano, quando foram confirmados focos na Argentina e no Uruguai. O risco se mostrou ainda maior devido à proximidade (130km em linha reta) dos focos uruguaios com Santa Vitória do Palmar, cidade também abrangida pelo Taim.

Desde então as ações de cuidado foram reforçadas e a Seapi passou a fazer uma vigilância ainda maior das aves e conversado com a comunidade para verificar a possibilidade de existência do vírus.

Recentemente, durante atividades de rotina, equipes do ICMBio encontraram Cisnes-de-pescoço-preto mortos. Após análise laboratorial, foi confirmada a presença da influenza aviária.

“ Fizemos um mapeamento de todas as propriedades rurais num raio de 10km do foco e visitamos todas as casas. Cadastramos os moradores e estamos em contato para que eles possam nos notificar caso observem mortalidade ou doença nas aves de criação de subsistência”, conta Liége.

A Seapi também reforçou a equipe de atuação na região, convocando servidores de regiões onde não há tanta avicultura comercial, para que possam contribuir nos trabalhos, sempre com atenção aos protocolos de segurança para evitar a disseminação do vírus. Também está presente um técnico do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e existe auxílio da Patram com veículos como helicópteros, que tem percorrido o Taim para verificar a presença de aves mortas. Da mesma forma, drones também estão sendo utilizados na busca por possíveis focos.

Risco econômico e social

Também conforme a fiscal do estado, hoje uma das principais preocupações é com o grande impacto na avicultura comercial, já que a doença costuma matar todas as aves contaminadas.

“ Estamos recomendando que sejam redobradas as medidas de biossegurança nas granjas e temos mantido contato direto, reforçando os protocolos, para evitar o ingresso do vírus. Se confirmado na avicultura comercial, isso poderia prejudicar muito as importações e alguns países poderiam inclusive bloquear a compra de carne e ovos do país, o que poderia representar um grande impacto econômico e social”, ressalta Liége.

Fonte : Site da Prefeitura do Rio Grande.


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